sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Fabricando Sabão

.......Nesta semana desafiamos os alunos do 3º ano a fabricar sabão, e eles tiveram a oportunidade de vivenciar na prática como ocorre a fabricação, nesta quinta-feira que teve como objetivo complementar os estudos sobre Reações Orgânicas.
.......A atividade veio a demonstrar os processos químicos realizados para a obtenção do sabão. Os alunos estavam muito curiosos e, além de uma barra do sabão fabricado, levaram consigo a receita para que possam repassar o conhecimento químico que aprenderam nesta prática popular.

domingo, 28 de agosto de 2011

ECSTASY - A Pílula do Amor, das Raves e dos Pesadelos


Documentário feito pelos alunos para mostrar o que é o Ecstasy, seus efeitos e consequências. O Curta Metragem tem 6min e é dirigido por Caroline Brun, com apresentação e roteiro de Giovani Barbieri e Direção Executiva de Carolina Rebellato.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Refinaria Alberto Pasqualini!

Visitar uma Refinaria  de Petróleo é ter uma aula de química a céu aberto. Conhecer o processo de destilação do petróleo, de craqueamento e coqueamento trouxe aos alunos conhecimentos práticos de tudo o que tivemos em sala de aula.



A recepção foi impecável, fomos recebidos com um delicioso coffe breack.



Até algumas Capivaras vieram nos recepcionar.

Passeio ao Pólo Petroquímico!

Cansados!!
Que nada, impressionados. Esta é a palavra mais adequada para definirmos o que vimos no Pólo Petroquímico em Triunfo. Pena que a chuva não permitiu a realização da trilha na estação ambiental, mas a nossa guia Kátia foi maravilhosa em superar essa dificuldade e com muita destreza nos apresentou o funcionamento de todo o processo.

 No início da manhã fizemos uma visita na estação ambiental, onde é realizado o controle da fauna e da flora no entorno do Pólo. Professor Adair de Biologia gostou muito, se pudesse ficava por lá....

Como norma de segurança na visita à área industrial não podemos levar máquinas fotográficas e os aparelhos celulares tiverem que ficar desligados.
Realmente uma oportunidade única, principalmente em poder conhecer a produção do plástico Verde.

 Como a Casa Rosa está em reforma, fizemos a verificação de algumas espécies em um pequeno local improvisado. Tudo muito interessante!


domingo, 21 de agosto de 2011

Pólo Petroquímico e REFAP!

Dia 23/08 estaremos realizando uma visita ao Pólo Petroquímico em Triunfo e na Refinaria Alberto Pasqualini. O objetivo é reconhecer os processos químicos industriais para fabrização de plásticos a partir do petróleo, bem como do plástico verde.
Espero que aproveitem ao máximo!


Documentários!

Os alunos entregaram nesta semana os vídeos criados por eles contendo um breve documentário sobre as drogas pesquisadas. Já vi todos e estou realizando a avaliação, são maravilhosos!
A criatividade veio à tona....
Estou surpreendida com a capacidade técnica de todos.
Quanto a postagem dos vídeos vamos precisar de autorizações!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

FIM DO CRACK! Estudantes declaram "guerra" contra a droga


Na manhã da sexta-feira do dia 25/06, uma multidão de pessoas se reuniram em prol de uma bela causa: a luta contra o Crack. A caminhada era puxada por um trio embalando música gospel como: "entra na minha casa, entra na minha vida, meche com minhas estruturas, sara todas as feridas.." Pessoas de todas as idades estavam apoiando a causa, crianças, muitos jovens e adultos, e faculdades como CET, FAP, FSA e colégios faziam seu grito de alerta contra as drogas.
A caminhada foi idealizada pela Fazenda da Paz como declarou Ricardo Cruz que é voluntário da Fazenda e também coordenador do SEMJU, "Essa caminhada serve de alerta contra o crack, agora a Fazenda da Paz vai apresentar um projeto de leis na assembléia sobre drogas, a intenção é sempre reforçar as políticas públicas, isso é só o começo."
Os estudantes de Direito do sétimo período da faculdade FAP também abraçaram a causa e reforçaram a importância de políticas públicas contra o uso de drogas, como reforçou a professora Lilian.
"O crack não é só um problema dos usuários, esse problema vem atingindo todos, todas as famílias, todo bairro, toda casa, e quem não é usuário é atingido diretamente por ele", discurso feito firmemente pelo Diretor da Unidade Escolar Didácio Silva que trouxe alunos de fundamental ao médio para apoiar a causa e ver a importância e de se manter longe das drogas.
Os passistas vestiam blusas com o slogan: Crack: o começo do fim, e traziam faixas de crítica e alerta para a sociedade contra o crack e drogas em geral.

Efeitos das anfetaminas

As anfetaminas agem de uma maneira ampla afetando vários comportamentos do ser humano. A pessoa sob sua ação tem insônia (isto é, fica com menos sono) inapetência (ou seja, perde o apetite), sente-se cheia de energia e fala mais rápido ficando “ligada”. Assim, o motorista que toma o “rebite” para não dormir, o estudante que ingere “bolinha” para varar a noite estudando, um gordinho que as engole regularmente para emagrecer ou ainda uma pessoa que se injeta com uma ampola de Pervitin ou com comprimidos dissolvidos em água para ficar “ligadão” ou ter um “baque” estão na realidade tomando drogas anfetamínicas.
A pessoa que toma anfetaminas é capaz de executar uma atividade qualquer por mais tempo, sentindo menos cansaço. Este só aparece horas mais tarde quando a droga já se foi do organismo; se nova dose é tomada as energias voltam embora com menos intensidade. De qualquer maneira as anfetaminas fazem com que um organismo reaja acima de suas capacidades exercendo esforços excessivos, o que logicamente é prejudicial para a saúde. E o pior é que a pessoa ao parar de tomar sente uma grande falta de energia (astenia) ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois não consegue nem realizar as tarefas que normalmente fazia antes do uso dessas drogas.
Efeitos no resto do corpo
As anfetaminas não exercem somente efeitos no cérebro. Assim, agem na pupila dos nossos olhos produzindo uma dilatação (o que em medicina se chama midríase); este efeito é prejudicial para os motoristas, pois à noite ficam mais ofuscados pelos faróis dos carros em direção contrária. Elas também causam um aumento do número de batimentos do coração (o que se chama taquicardia) e um aumento da pressão sanguínea. Aqui também podem haver sérios prejuízos à saúde das pessoas que já têm problemas cardíacos ou de pressão, que façam uso prolongado dessas drogas sem o acompanhamento médico, ou ainda que se utilizarem de doses excessivas

Se uma pessoa exagera na dose (toma vários comprimidos de uma só vez) todos os efeitos acima descritos ficam mais acentuados e podem começar a aparecer comportamentos diferentes do normal: ela fica mais agressiva, irritadiça, começa a suspeitar de que outros estão tramando contra ela: é o chamado delírio persecutório. Dependendo do excesso da dose e da sensibilidade da pessoa pode aparecer um verdadeiro estado de paranóia e até alucinações. É a psicose anfetamínica. Os sinais físicos ficam também muito evidentes: midríase acentuada, pele pálida (devido à contração dos vasos sanguíneos) e taquicardia.
Essas intoxicações são graves e a pessoa geralmente precisa ser internada até a desintoxicação completa. Às vezes durante a intoxicação a temperatura aumenta muito e isto é bastante perigoso pois pode levar a convulsões.
Finalmente trabalhos recentes em animais de laboratório mostram que o uso continuado de anfetaminas pode levar à degeneração de determinadas células do cérebro. Este achado indica a possibilidade de o uso crônico de anfetaminas produzir lesões irreversíveis em pessoas que abusam destas drogas.

Anfetaminas

As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com “menos sono”, “elétricas”, etc. É chamada de rebite principalmente entre os motoristas que precisam dirigir durante várias horas seguidas sem descanso, a fim de cumprir prazos pré-determinados. Também é conhecida como bolinha por estudantes que passam noites inteiras estudando, ou por pessoas que costumam fazer regimes de emagrecimento sem o acompanhamento médico.
Nos USA, a metanfetamina (uma anfetamina) tem sido muito consumida na forma fumada em cachimbos, recebendo o nome de “ICE” C gelo).
Outra anfetamina, metilenodióximetanfetamina (MDMA), também conhecida pelo nome de “Êxtase”, tem sido uma das drogas com maior aceitação pela juventude inglesa e agora, também, com um consumo crescente nos USA.
As anfetaminas são drogas sintéticas, fabricadas em laboratório. Não são, portanto, produtos naturais. Existem várias drogas sintéticas que pertencem ao grupo das anfetaminas e como cada uma delas pode ser comercializada sob a forma de remédio, por vários laboratórios e com diferentes nomes de fantasia, temos um grande número destes medicamentos, conforme mostra a tabela.
Tabela – Nomes comerciais de alguns medicamentos à base de drogas do tipo anfetamina, vendidos no Brasil. Dados obtidos do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas – DEF – ano 1996/1997.
Droga do tipo Anfetamina
Produtos (remédios comerciais) vendidos nas farmácias
Dietilpropiona ou Anfepramona
Dualid S; Hipofagin S; Inibex S; Moderine
Fenproporex
Desobesi-M; Lipomax AP; Inobesin
Mazindol
Dasten; Fagolipo; Absten-Plus; Diazinil; Dobesix
Metanfetamina
Pervitin*
Metilfenidato
Ritalina
* Retirado do mercado brasileiro, mas encontrado no Brasil graças à importação ilegal de outros países sul-americanos. Nos USA cada vez mais usado sob o nome de ICE.

Porta de entrada para outras drogas?

A maconha, considerada uma substância psicotrópica leve e por ter seus efeitos subestimados, é considerada a porta de entrada para drogas mais pesadas. Muitos de nós já cansamos de ouvir pessoas associando a maconha como o "início do uso de outras drogas piores" mas será que é assim mesmo que as coisas acontecem? Porque ela é a porta de entrada?

Quem concorda:
"Metade dos usuários de maconha, que ligam de todo o Brasil para o VIVAVOZ, costumam utilizar outras drogas mais pesadas". A maconha, por ter seus efeitos subestimados, acaba sendo muitas vezes a porta de entrada para drogas mais pesadas. É o que apontam dados coletados, entre janeiro de 2006 a setembro de 2007, pelo Serviço Nacional de Orientações e Informações sobre a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas (VIVAVOZ). O levantamento indicou que 49% das pessoas que ligaram de todo o Brasil e se declararam usuários de maconha, também costumavam consumir cocaína ou crack. Na maioria das vezes, os usuários desconhecem os problemas decorrentes do uso da maconha. Além de delírios, alucinações e dependência, a substância pode provocar outras doenças comumente associadas ao uso do cigarro, como bronquite, asma, enfisema, faringite e até câncer. Isto ocorre porque a droga contém alcatrão, mesma substância encontrada no tabaco.

O Médico neozelandês David Fergusson, da Universidade de Otago, coordenou em seu País o maior estudo já levado a cabo no mundo sobre a relação de adolescentes e jovens com a maconha. Entre 1991 e 2002, ele acompanhou um grupo de 1.265 pessoas nascidas em 1977 portanto com 14 anos no início do trabalho. O resultado mostrou que, aos 25 anos, mais de 70% delas já haviam pelo menos experimentado a droga, mas apenas 9% se tornaram severamente dependentes. Ele confirma esse papel de "porta de entrada". E explica que ocorre de duas maneiras diferentes e possuem implicações diversas. A primeira mostra que o uso da maconha produz mudanças no cérebro, tornando o indivíduo mais propenso à dependência química. Isso o estimula a procurar outras drogas, mais pesadas. É um efeito físico sobre o cérebro ainda não suficientemente estudado e entendido, mas perfeitamente perceptível em suas conseqüências. A outra maneira pela qual a maconha leva a outras drogas é social. Como seu consumo é ilegal, as pessoas têm de se misturar aos traficantes de drogas para consegui-la. Ao entrarem em contato com eles, estariam expostas a outras drogas mais pesadas. Então a natureza ilegal da Cannabis seria a causa do efeito porta de entrada.

Quem discorda:
Lynn Zimmer e John P. Morgan Lançaram um livro com o título: "Maconha: Mitos e Fatos", nele contém que a maconha não é aporta de entrada para outras drogas, ela só é muito mais popular que as outras drogas. Pesquisas feitas nos EUA concluíram que poucas pessoas experimentaram cocaína antes de experimentar maconha. E a maioria dos adolescentes que experimentam maconha, não se tornam um usuário regular. Já entre os usuários regulares adolescentes, uma minoria se torna usuária de múltiplas drogas. Segundo o livro, para cada 100 pessoas que experimentam maconha, 28 também experimentam cocaína, mas só uma usa cocaína regularmente.

Segundo a Agência FAPESP (que divulgou nesta semana as conclusões de um estudo sobre os efeitos da maconha) Dos indivíduos que usaram ao mesmo tempo drogas legais e ilegais em algum período, 28 exibiram o padrão de uso de marijuana antes do álcool e tabaco. De acordo com os pesquisadores, esses jovens não desenvolveram maior tendência ao abuso de drogas do que os que seguiram a sucessão tradicional de álcool e tabaco antes das drogas ilegais. Os pesquisadores procuraram também identificar características que distinguiam os usuários de ambos os padrões. Das 35 variáveis observadas, apenas três apresentaram fatores diferenciais: os usuários que começaram com maconha antes de outras drogas tinham maior tendência a ter vivido em ambientes pobres, maior exposição às drogas na vizinhança e menor envolvimento com os pais.

"Quem hoje fuma maconha amanhã estará cheirando cocaína." Essa afirmação é comum tanto em programas de TV e debates políticos quanto em salas de espera e mesas de botequim. Trata-se de um dos mitos mais populares do mundo, que acabou virando "verdade" de tanto ser repetido. A verdade é que a maioriados usuários de maconha nunca experimentou e nem vai experimentar outra droga ilícita. O que leva à conclusão equivocada de que a maconha abre o caminho mais curto para outras drogas é a hierarquia natural da experimentação. Raramente alguém usa cocaína pela primeira vez sem jamais ter provado alguma bebida alcoólica ou um cigarro comum de tabaco. No entanto, álcool e nicotina nunca foram tachados de "porta de entrada" para substâncias mais pesadas. Se você pensar bem, faz sentido que a primeira droga ilícita usada por uma pessoa seja a maconha, pois ela é a mais barata e disponível. Mas pode acreditar: não existe nada num baseado que estimule o usuário a procurar drogas mais fortes em seguida. "Estudos indicam que mais da metade dos consumidores de maconha não usa outras drogas e faz uso apenas esporádico da erva", afirma o psiquiatra Dartiu Xavier, coordenador do Programa de Atenção a Dependentes Químicos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "A maioria consome a droga só de vez em quando, e 90% acabam por abandoná-la um dia."

E você? Qual a sua opinião sobre isso?

Fontes: cbdd.org.br/pt/2011/01/28/maconha-dos-mitos-aos-fatos/, www.antidrogas.com.br/mostraartigo.php?c=445, oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/posts/2009/04/27/maconha-uma-porta-de-entrada-para-cocaina-crack-180821.asp,super.abril.com.br/cotidiano/maconha-porta-entrada-drogas-mais-pesadas-620272.shtml, cannabis-bigbuds.blogspot.com/2011/05/maconha-porta-de-entrada-para-outras.html, pt.shvoong.com/humanities/1708834-maconha-n%C3%A3o-%C3%A9-porta-entrada/#ixzz1UebSTvr

Vício em crack aumenta entre pessoas das classes média e alta

O número de pessoas de classe média e alta, viciados em crack tem aumentado cada dia mais. Dificilmente, aqueles que têm alto poder aquisitivo assumem o vício. Filhos de empresários, banqueiros, por exemplo, deixam seus filhos um ou dois anos em uma clínica para tentar esconder o problema.
O empresário João Flávio Lemos de Moraes nasceu em família rica do interior de Minas Gerais e com seu pai, construiu uma multinacional da área de energia. Com o dinheiro e a fama, ele se envolveu com o crack e perdeu quase todo seu império. Foram 26 anos de vício.
Além de Moraes, artistas como a cantora britânica Amy Winehouse e o ator norte-americano Charlie Sheen também se envolveram com o crack. Sheen apareceu fumando sete gramas da droga e foi demitido. Ele era uma das estrelas mais bem pagas.
O crack é absorvido pelos pulmões e chega diretamente ao cérebro. Os efeitos são sentidos em poucos segundos e dura pouco tempo. Com o tempo, o viciado passa a ter paranoias, possibilidade de parada cardíaca e diminuição de centros cerebrais que controlam a respiração.

Crack: verdades e mitos

O crack gera dependência logo na primeira experiência. Verdade ou mito?
Mito. Apesar de ser absorvido quase totalmente pelo organismo, apenas o uso recorrente do crack causa dependência. Diferentemente de outras drogas, entretanto, o crack causa sensações intensas e desagradáveis quando seus efeitos passam, o que leva o usuário a repetir o uso. Esta repetição, junto com o efeito potente da droga, leva o usuário a ficar dependente de forma mais rápida.

O crack só atinge a população de baixa renda. Verdade ou mito?
Mito. O crack foi considerado inicialmente uma droga “de rua”. Por ser barata e inibir a fome, muitos moradores de rua e pessoas em situação de miséria recorrem à droga como medida paliativa. O contexto social do usuário também é um fator agravante - é mais comum uma pessoa se tornar usuária de crack quando o meio social facilita o acesso. Apesar disso, hoje o crack atinge todas as camadas sociais.

O usuário corre mais risco de contrair DSTs/AIDS. Verdade ou mito?
Verdade. Isso ocorre porque os usuários da droga costumam adotar comportamentos de risco, como praticar sexo sem proteção. Influenciados pela necessidade de consumir o crack, muitos usuários crônicos também recorrem à prostituição para conseguir a droga.

“Meu filho consome crack e eu penso em denunciar o traficante. Nesse caso, meu filho será penalizado também”. Verdade ou mito?
Mito. A pessoa que denunciar o traficante tem sua identidade preservada pelas autoridades policiais, portanto, seu filho usuário não será exposto. Porém, apesar da lei de drogas prever que o uso de drogas não seja punido com restrição de liberdade, o porte de drogas continua sendo crime no Brasil.

O médico é obrigado a notificar a polícia quando atende um usuário em situação de intoxicação aguda. Verdade ou mito?
Mito. A legislação brasileira não obriga profissionais da área médica a notificar a polícia sobre os atendimentos realizados a usuários de drogas em situação de intoxicação aguda. As autoridades policiais são chamadas apenas em casos extremos, em que o comportamento do paciente põe em risco sua própria integridade física ou a saúde de terceiros.

O crack é um problema dos grandes centros urbanos. Verdade ou mito?
Mito. O crack é amplamente consumido na região de São Paulo e avançou rapidamente para a maioria dos grandes centros urbanos de todo o país. Porém, já existem relatos de cidades do interior e mesmo de zonas rurais afetadas por problemas relacionados ao tráfico e consumo desta substância.

O crack é pior que a maconha e a cocaína. Verdade ou mito?
Verdade. O crack e a maconha são drogas com efeitos diferentes. Uma vez que o crack deixa o indivíduo mais impulsivo e agitado, e gera dependência e fissura de forma intensa, ele termina tendo um impacto maior sobre a saúde e as outras instâncias da vida do indivíduo do que, em geral, se observa com a maconha. Em relação à cocaína, apesar de serem drogas com a mesma origem, o efeito do crack é mais potente do que a cocaína inalada. Por ser fumado, o crack é absorvido de forma mais rápida e passa quase que integralmente à corrente sanguínea e ao cérebro, o que potencializa sua ação no organismo.

O crack sempre faz mal à saúde. Verdade ou mito?
Verdade. O uso dessa droga compromete o comportamento como um todo. Por ser uma substância altamente estimulante, várias funções ficam comprometidas, mas as mais afetadas são a atenção e a concentração, a falta de sono, além de gerar quadros de alucinação e delírio.

É possível se livrar do crack. Verdade ou mito?
Verdade. É possível se recuperar da dependência do crack. O usuário deve procurar tratamento adequado e contar com apoio familiar, social e psicológico para superar a dependência química.

O usuário de crack é sempre violento. Verdade ou mito?
Mito. Usuários que já possuem uma tendência à agressividade podem ficar mais violentos quando estão na fase de “fissura” ou abstinência da droga. Apesar de haver sempre uma deterioração das relações sociais, especialmente no ambiente familiar, a violência não é uma conduta padrão.

Usuárias de crack não podem amamentar. Verdade ou mito?
Verdade. Mães usuárias de crack devem receber tratamento imediato com a suspensão do uso da droga e da amamentação durante o período necessário para eliminar as substâncias tóxicas do organismo. Após esse período, e sob supervisão médica, a amamentação está liberada.

O crack também prejudica o feto. Verdade ou mito?
Verdade. O crack prejudica o desenvolvimento do feto por alterar a saúde física da mãe e passar à corrente sanguínea do futuro bebê. Isso pode reduzir o fluxo de oxigênio para o feto, causar graves danos ao sistema nervoso central e alterações nos neurotransmissores cerebrais. Também há maior risco de aborto espontâneo, hemorragias, trabalho de parto prematuro, além de diversas malformações físicas e baixo peso ao nascer.

Bebês de mães usuárias nascem já dependentes. Verdade ou mito?
Mito. Bebês expostos ao crack durante o período fetal não são dependentes da droga. Não há comprovação científica de que eles desenvolvam abstinência na ausência do crack. Os sinais e sintomas que eles podem apresentar durante o período neonatal estão mais relacionados a alterações nas substâncias químicas do cérebro (neurotransmissores), que poderão ser ou não temporárias.

Algumas pessoas têm predisposição genética para se tornar dependente do crack. Verdade ou mito?
Verdade. Existe sim uma predisposição genética à dependência química. No entanto, não somente ao crack, mas a outras substâncias químicas, como o álcool, por exemplo.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Efeitos do álcool

A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora.
Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma.
Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber. Um outro exemplo está relacionado a estrutura física; uma pessoa com uma estrutura física de grande porte terá uma maior resistência aos efeitos do álcool.
O consumo de bebidas alcoólicas também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis, como enrubecimento da face, dor de cabeça e um mal-estar geral. Esses efeitos são mais intensos para algumas pessoas cujo organismo tem dificuldade de metabolizar o álcool. Os orientais, em geral, tem uma maior probabilidade de sentir esses efeitos.

Álcool e a gravidez


O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer consequências para o recém-nascido, sendo que, quanto maior o consumo, maior a chance de prejudicar o feto. Desta forma, é recomendável que toda gestante evite o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da gestação como também durante todo o período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebê através do leite materno. Cerca de um terço dos bebês de mães dependentes do álcool, que fizeram uso excessivo durante a gravidez, são afetados pela "Síndrome Fetal pelo Álcool". Os recém-nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores (sintomas que lembram a síndrome de abstinência). As crianças severamente afetadas e que conseguem sobreviver aos primeiros momentos de vida, podem apresentar problemas físicos e mentais que variam de intensidade de acordo com a gravidade do caso.
Houve um caso de uma gestante bêbada dar a luz a um bebê que nasceu alcoolizado. Segue o link da reportagem: http://www.alcoolismo.com.br/artigos_feminino/gestante_bebada_bebe_bebado.html

O Ecstasy e a Música

      Como eu fui muito criticado em off pelo post em que eu associo o consumo de drogas com a música, usarei esse post para defender a independência que o fator arte tem das substâncias químicas.
      As Raves - festas de música eletrônica - costumam durar até as 6h, 7h ou 8h do dia seguinte e o próprio evento Skol Beats (uma rave) usa isso como forma de promover a festa. Porém, há quem diga que as raves só se popularizaram devido ao intenso e descontrolado uso de Ecstasy nesses tipos de eventos. Um dos efeitos procurados por usuários da droga é o aumento no humor e no estado de ânimo. Esse efeito permite com que a pessoa que esteja frequentando a festa tenha fôlego pra dançar e se divertir a noite inteira.
      Mas existem aqueles que fazem questão de distinguir a imagem da música e da droga. É o caso do DJ Marky: "esse negócio de associar música eletrônica com as drogas não tem nada a ver. Isso é uma opção de cada um. A mídia é que associa." Cabbet Araújo, produtor da Bunker 94, no Rio, concorda com o DJ: "Trabalho com música eletrônica há cinco anos, danço a noite inteira e não uso Ecstasy. Tenho vários amigos que tomam para ir dançar forró. A cocaína é muito mais consumida do que o Ecstasy, só que a mídia diz que o Ecstasy está ligado à música eletrônica".
      Mas ele vai além e admite que o crescimento da música eletrônica se deve também à popularização do Ecstasy. "Não vou ser hipócrita de dizer que ninguém toma. De uns três anos para cá o Ecstasy se tornou mais acessível e o crescimento da música eletrônica está relacionado à expansão da droga, e vice-versa". Markinhos, que já experimentou, não se diz aficcionado pelo Ecstasy. "Hoje, a minha viagem é a música".
O pessoal do Brazilian Undergroun Movement (BUM), que agita a cena eletrônica na Baixada Fluminense, no Rio, também não se deixa vincular às drogas. 
      Para entrar no movimento é necessário gostar de música eletrônica, ser confiável, sem preconceitos de sexo, raça ou opção sexual, honesto e que seja bem informado, segundo os integrantes do B.U.M.. Apesar de não recriminarem o uso de drogas dentro do grupo, não gostam da associação: "como em qualquer estilo musical, há o consumo de drogas por pessoas de fraca personalidade, que se deixam levar pelo vício nocivo. O objetivo do B.U.M. é levar música eletrônica de qualidade livre de rótulos", disseram Marcelo S/Pitch e DDChip.
      O compositor e conhecedor da e-music, João Rodrigo Chediak, diz que associar a música eletrônica ao Ecstasy é a mesma coisa que associar a maconha à praia. "Pode ter uma galera do Posto 9, em Ipanema, que fuma, mas não é todo mundo. Seria o mesmo que associar o funk ao sexo explícito, que ocorre em alguns bailes. Nem todos os bailes são assim".

FONTE: Revista MOOD - Comportamento e Cultura

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pesquisa liga o crack a 72% dos moradores de rua de Porto Alegre

Drogas pesadas, sexo sem camisinha e assaltos estão incorporados ao dia a dia dos jovens e adolescentes que perambulam pelas ruas das grandes cidades gaúchas. Muito mais até do que se supõe no pior pesadelo.
Pesquisa realizada ao longo de dois anos com 204 jovens que passam a maior parte do tempo nas avenidas de Porto Alegre e 103 nas de Rio Grande mostra que praticamente todos já consumiram bebida alcoólica. Na Capital, 72% provaram crack e 39% fazem uso diário ou quase diário (mais de 20 dias) da droga.
A pesquisa foi coordenada pelo doutor em psicologia Lucas Neiva-Silva, com participação da ONG Centro de Estudos de DST-Aids do Rio Grande do Sul e do Centro de Estudos Psicológicos de Meninos e Meninas em Situação de Rua vinculados à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e à Universidade Federal do Rio Grande (Furg). O estudo tem apoio do Ministério da Saúde.
Os dados foram revelados ontem, em palestra de Neiva-Silva em seminário do Fórum Metropolitano de Situação de Rua, integrado por representantes de prefeituras da Grande Porto Alegre. A pesquisa foi baseada em entrevistas feitas com adolescentes de rua entre 20 de dezembro de 2007 e 31 de dezembro de 2009. A média dos entrevistados é de 17 anos em Porto Alegre e 14 anos em Rio Grande. Mais de 80% dos pesquisados são do sexo masculino.

Com drogas, mais assaltos e promiscuidade nas relações
As revelações que surgem do questionário são mais alarmantes que o esperado, admite o coordenador da pesquisa. As piores estão relacionadas ao crack. Dos porto-alegrenses entrevistados e que usaram crack, 58,8% se tornaram usuários diários. Só 29,8% conseguiram interromper o hábito, mesmo que temporariamente.
O uso de drogas agravou a situação de adolescentes que já costumam estar em risco. Dos porto-alegrenses entrevistados, 43,6% admitiram ter assaltado após consumir drogas E 39% tiveram relação sexual sem camisinha. Ainda em Porto Alegre, 27% fizeram sexo por dinheiro – e, desses, 89,1% usaram crack.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ÓPIO

ANFETAMINAS

OXI

Legalidade da anfetamina

Atualmente, a anfetamina é proibida em vários países. Em alguns países da Europa a substância foi totalmente proibida, sendo encontrada somente de forma clandestina, vinda de outros locais. No Brasil a substância é comercializada em forma de remédios para tratamento de obesidade e pessoas que sofrem de distúrbios psicológicos, sendo encontrada, portanto em medicamentos controlados que exigem receita médica do paciente.
Com o desenvolvimento da ciência atualmente existem alternativas tanto para tratar os vícios quanto para reduzir os efeitos colaterais em pacientes que, por algum motivo necessitam fazer uso das mesmas. Quando o uso é para um tratamento prolongado, é comum que haja intervalos nos fins de semana e pausas de semanas a meses. Entretanto, como regra, não há como delimitar de forma absoluta os efeitos lesivos e os paliativos são reservados a casos bem particulares na medicina.
Por outro lado, alguns esotéricos defendem técnicas que geram o mesmo estímulo das ditas aminas simpatomiméticas. Entretanto o risco de dano é tanto maior quanto menos ciência houver. Experiências com esta droga podem resultar em danos graves. Caso exista duvidas sobre a utilização deve-se procurar um farmacêutico ou médico.

Anfetamina


Os estimulantes tipo anfetamina afetam a escola, o trabalho, a vida diária e social?

Sim! A pessoa fica tão inquieta e agitada que torna-se difícil prestar atenção. Além do mais as anfetaminas fazem com que o organismo reaja acima das suas capacidades exercendo esforços excessivos e, ao parar de tomar, a pessoa sente uma grande falta de energia (astenia) ficando bastante deprimida, o que também é prejudicial, pois não consegue nem realizar as tarefas que normalmente fazia antes do uso dessas drogas.
Os estimulantes tipo anfetamina levam ao uso de outras drogas?

Em casos que o efeito é muito intenso as pessoas podem tomar bebidas alcoólicas para "voltar ao chão". Para diminuir o sofrimento causado pela cessação do uso de uma anfetamina a pessoa pode procurar outras drogas que tenham os mesmos efeitos ou parecidos.
Os estimulantes tipo anfetamina são usados como medicamento?

Sim, principalmente como medicamentos anorexígenos (tiram a fome; moderadores do apetite), em alguns casos de narcolepsia (sono exagerado) e raras vezes em crianças com hipercinesia ("disfunção cerebral mínima"), ou com desordem de déficit de atenção.
Os estimulantes tipo anfetamina podem ser usados na gravidez?

É contra indicado o uso durante toda a gestação e amamentação, pois essas drogas atravessam a barreira placentária e também são secretadas no leite materno. E não é saudável para para um feto ou um recém-nascido ter aqueles efeitos.
As pessoas ficam dependentes se usarem os estimulantes tipo anfetamina?

As anfetaminas induzem acentuada dependência. Tanto isto é verdade que a Organização Mundial da Saúde e as Nações Unidas colocaram todas as anfetaminas sob controle e as mesmas só podem ser compradas mediante de uma receita especial do médico.
Uma pessoa dependente pode parar de usar um estimulante tipo anfetamina?

Sim, como qualquer outra droga; é geralmente necessário acompanhamento médico- psicológico quando a pessoa quiser cessar o uso.