Para todos que acompanharam neste período nosso trabalho on line sobre drogas, quero agradecer e dizer que os alunos também fizeram produções de documentários sobre as drogas, conforme vamos tendo as autorizações para publicá-las vamos poder conferir como todo o trabalho ficou...
Muito Obrigado à todos!!
profª Fabi
Este blog foi criado a fim de complementar o trabalho desenvolvido na disciplina de química com os alunos do Ensino Médio do Instituto Sinodal da Paz de Santa Rosa - RS.
domingo, 26 de agosto de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
LANÇA PERFUME
Os
efeitos
-euforia, excitação, leveza
-alteração na percepção dos sons, que ficam com ecos
-desorientação, fala arrastada, torpor, tonturas, confusão, visão embaralhada
-perda do auto-controle e da coordenação motora
-sonolência
-perda da cosciência
-estados psicóticos
-coma
As conseqüências
-asfixia
-irritação da pele e mucosas, capaz de provocar queimaduras
-colapso de órgãos
-problemas relacionados à circulação do sangue
-parada cardíaca aguda
-usuários crônicos podem sofrer distúrbios neuro-psicológicos incapacitantes
-lesões hepáticas e dos músculos
-pode ocorrer morte súbita por sensibilidade do miocárdio
Dependência
Os inalantes ou delirantes não causam dependência física, mas o mesmo não se pode afirmar da psicológica e da tolerância, que pode ocorrer depois de dois a três meses.
-euforia, excitação, leveza
-alteração na percepção dos sons, que ficam com ecos
-desorientação, fala arrastada, torpor, tonturas, confusão, visão embaralhada
-perda do auto-controle e da coordenação motora
-sonolência
-perda da cosciência
-estados psicóticos
-coma
As conseqüências
-asfixia
-irritação da pele e mucosas, capaz de provocar queimaduras
-colapso de órgãos
-problemas relacionados à circulação do sangue
-parada cardíaca aguda
-usuários crônicos podem sofrer distúrbios neuro-psicológicos incapacitantes
-lesões hepáticas e dos músculos
-pode ocorrer morte súbita por sensibilidade do miocárdio
Dependência
Os inalantes ou delirantes não causam dependência física, mas o mesmo não se pode afirmar da psicológica e da tolerância, que pode ocorrer depois de dois a três meses.
Criança de 5 anos leva heroína à escola
A polícia da cidade americana de Bridgeport, em Connecticut, prendeu Santos Roman, padrasto de uma criança de 5 anos que levou pacotes de heroína para a escola. O menino achou a droga em casa e decidiu exibir para os colegas durante uma aula.
Grupo: Laura,Leandro e Vitória.
Heroína na gravidez:
A heroína pode causar aborto, parto prematuro, baixo peso fetal e morte do feto ao nascimento.Os filhos de mãe dependente de heroína poderão sofrer a síndrome da morte súbita, sintomas de abstinência logo após o nascimento e problemas durante seu desenvolvimento.A síndrome de abstinência é muito mais perigosa para o feto do que para o adulto.A abstinência na mulher grávida pode causar morte fetal ou aborto espontâneo.
Crianças expostas à heroína durante a vida uterina costumam sofrer sintomas fortíssimos de crise de abstinência depois do parto,entre os sintomas estão: irritabilidade, desassossego e dificuldade de comer e respirar.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
LANÇA PERFUME
GRUPO: Ellen, Patrícia e Priscila :)
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=NYNWO5680vA&feature=related
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Cinco detidos com haxixe e LSD junto a festival em Reguengos de Monsaraz
Cinco homens foram detidos pela GNR nas imediações de um festival de música eletrónica no concelho de Reguengos de Monsaraz, tendo sido apreendido haxixe e LSD, revelou hoje à agência Lusa fonte daquela força de segurança.
De acordo com a mesma fonte, os suspeitos, entre os 25 e os 37 anos, foram detidos, na quinta-feira, nas vias de acesso ao festival de música electrónica Noisy Radicals - Chaotic Madness.
O evento, que inclui a actuação de várias dezenas de DJ, realiza-se até segunda-feira na herdade Monte de Santo Amador, nas margens da albufeira de Alqueva, no concelho de Reguengos de Monsaraz (Évora).
A fonte da GNR indicou que foram apreendidos aos suspeitos 78 selos de LSD e 31 gramas de haxixe.
Assunto: LSD
Grupo: Ana Caroline, Carla e Fernanda
Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=57065
Assunto: LSD
Grupo: Ana Caroline, Carla e Fernanda
Fonte: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=57065
Polícia Militar encontra maconha e LSD em Concórdia
Em uma ação da Policia Militar, dois jovens foram conduzidos para a delegacia portando entorpecentes. Um deles foi preso em flagrante com maconha e LSD.
Conforme boletim oficial da Polícia Militar, na noite de sexta-feira (18), no local conhecido como morro do Merlo, policiais militares abordaram um veículo, onde estavam três masculinos com idade entre 19 e 21 anos. Foi realizada abordagem pessoal e veicular, sendo encontradas três porções de maconha, pesando ao todo cerca de 55 gramas. Os mesmos foram encaminhados para a delegacia, onde segundo os depoimentos foi configurado o tráfico de entorpecentes para um dos envolvidos. Enquanto eram feitos os procedimentos da prisão em flagrante, foram encontrados dentro de um celular, nove micropontos da droga LSD. Foi a primeira apreensão desta droga feita pela PM no município de Concórdia.
Conforme boletim oficial da Polícia Militar, na noite de sexta-feira (18), no local conhecido como morro do Merlo, policiais militares abordaram um veículo, onde estavam três masculinos com idade entre 19 e 21 anos. Foi realizada abordagem pessoal e veicular, sendo encontradas três porções de maconha, pesando ao todo cerca de 55 gramas. Os mesmos foram encaminhados para a delegacia, onde segundo os depoimentos foi configurado o tráfico de entorpecentes para um dos envolvidos. Enquanto eram feitos os procedimentos da prisão em flagrante, foram encontrados dentro de um celular, nove micropontos da droga LSD. Foi a primeira apreensão desta droga feita pela PM no município de Concórdia.
Assunto: LSD
Grupo: Ana Caroline, Carla e Fernanda
Fonte:http://www.radiorural.com.br/noticias.php?nId=leitura&idcat=12&idnot=15326
Grupo: Ana Caroline, Carla e Fernanda
Fonte:http://www.radiorural.com.br/noticias.php?nId=leitura&idcat=12&idnot=15326
Santos: polícia faz apreensão recorde de LSD
A polícia considerou a maior apreensão de LSD do Estado de São Paulo neste ano.
Assunto: LSD
Grupo: Ana Caroline, Carla e Fernanda
Fonte: http://www.band.com.br/noticias/cidades/noticia/?id=100000525945
Policiais do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), realizaram a maior apreensão de LSD do ano no Estado de São Paulo, em Santos. Foram 2 mil unidades da droga que fica impregnada em desenhos milimétricos. Guilherme Villani, de 20 anos, e João Guilherme Machado Ribas, de 22, ambos de classe média alta foram flagrados recebendo os entorpecentes. O LSD é uma droga sintética que afeta o sistema nervoso e causa alucinações. A polícia desconfia que a droga tenha vindo da Europa.
Segundo a polícia, após receber denúncia de que dois jovens estariam realizando uma transação de drogas na orla santista, uma equipe policial se dirigiu ao local e observou a atitude dos rapazes suspeitos. Os dois receberam o entorpecente de um motoboy. Na sequência, policiais do Denarc abordaram os dois jovens e averiguaram o veículo em que estavam. Além do LSD (dietilamida do ácido lisérgico), que é uma substância alucinógena sintética produzida em laboratório, a dupla carregava também comprimidos de ecstasy e frascos de lança-perfume dentro do carro.
Segundo informações da Polícia Civil do Estado de São Paulo, há possibilidade de a droga ser procedente da Holanda e, provavelmente, seria comercializada em festas de São Paulo.
Os jovens presos foram levados ao Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos) em São Paulo e deverão responder por tráfico de drogas. O motoboy que entregou a encomenda conseguiu fugir.
Assunto: LSD
Grupo: Ana Caroline, Carla e Fernanda
Fonte: http://www.band.com.br/noticias/cidades/noticia/?id=100000525945
Viagens com o LSD
É comumente dito que o LSD provoca alucinações, mas isso não é bem verdade. Quando uma pessoa tem uma alucinação, acredita que tudo o que vê ou sente é real. O LSD muda a maneira como a pessoa percebe o mundo à sua volta, bem como o que ela pensa e sente, mas as pessoas sob efeito do LSD não veem coisas que não estão lá. Elas veem o que já está lá de forma diferente, e na maioria da vezes, estão conscientes de que as percepções alteradas são causadas pela droga.
Depois de tomar o LSD, os efeitos - conhecidos como "viagem"- começam normalmente em uma hora e podem durar até 12 horas, com um pico no meio da experiência. A maneira como o LSD afeta exatamente cada pessoa varia amplamente. Algumas mudanças físicas no corpo durante a viagem incluem pupilas dilatadas, aumento da pressão arterial e alta da temperatura do corpo. Pessoas sob efeito do LSD podem sentir-se tontas, suar, ter visão borrada e sentir formigamento nos pés e nas mãos. Podem sentir-se adormecidas, mas não sonolentas.
Os principais efeitos do LSD são visuais. As cores parecem mais fortes, e as luzes, mais brilhantes. Objetos que são fixos podem parecer mover-se ou ter um halo em torno deles. Às vezes, objetos têm trilhas de luz saindo deles ou parecem menores ou maiores do que realmente são. Usuários de LSD frequentemente veem padrões, formas, cores e texturas. Às vezes, parece que o tempo está andando para trás, ou se movendo rápida ou lentamente. Em ocasiões muito raras (embora muitas vezes seja colocada como comum), a viagem pode causar sinestesia - uma confusão de sensações entre diferentes tipos de estímulos. Algumas pessoas descreveram isso como ouvir cores e ver sons.
Há um senso geral de felicidade e euforia. Tudo é lindo, interessante e mágico. Pessoas sob LSD frequentemente tornam-se muito emotivas e sonhadoras. Grandes doses da droga podem fazê-las sentir-se especialmente contemplativas. Elas sentem que sua mente ultrapassou as fronteiras normais, e frequentemente alegam ter tido experiências que são espirituais ou religiosas, com um novo entendimento de como o mundo funciona.
Assunto: LSD
Grupo: Ana Caroline, Carla e Fernanda
Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/lsd3.htm
Grupo: Ana Caroline, Carla e Fernanda
Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/lsd3.htm
sábado, 18 de agosto de 2012
Abuso de cocaína acelera envelhecimento cerebral
Perda de volume na região cerebral associada à memória e emoção, que ocorre naturalmente com a idade, é maior entre dependentes da droga.
O abuso crônico de cocaína pode acelerar o processo de envelhecimento do cérebro, segundo concluíram pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Em um estudo que será publicado nesta quarta-feira no periódico Molecular Psychiatry, a equipe comparou o cérebro de usuários e não usuários da droga e observou que a substância provoca uma perda maior da massa cinzenta do órgão.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que alterações no cérebro que costumam ocorrer quando as pessoas envelhecem, como declínio cognitivo e imunodeficiência, também podem ser observadas em pessoas mais jovens que são dependentes de cocaína. No entanto, essa é a primeira vez que o uso crônico da droga é diretamente associado ao envelhecimento precoce do cérebro.
Como explica a autora do estudo, Karen Ersche, com o envelhecimento, todas as pessoas perdem volume de massa cinzenta. Essa é a região do cérebro que possui o corpo das células nervosas e abrange partes do órgão envolvidas no controle muscular, memória, emoções, fala e percepção sensorial, tais como ver e ouvir. “No entanto, o que temos visto é que os usuários crônicos de cocaína perdem massa cinzenta de uma forma significativamente mais rápida, o que poderia ser um sinal de envelhecimento prematuro”, diz a pesquisadora.
Grupo: Beverly, Lauren e Taná.
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Efeitos Colaterais dos Esteróides Anabolizantes em Adolescentes
- Acne SeveraA maioria dos adultos sofrem com acne durante ciclos de anabolizantes, agora calcule os efeitos em um adolescente que está na fase onde há a maior pre-disposição a ter acne em toda a sua vida. Os efeitos podem ser catastróficos para sua auto-estima.
- Problemas no FígadoÉ extremamente comum usuários adolescentes escolherem os esteróides orais, devido a facilidade de ingestão e pelo receio de injetar algo para dentro do seu corpo. A maioria acha que isto é o melhor caminho, porém a maioria dos esteróides anabolizantes injetáveis não são processados pelo fígado, o que é melhor, pois entram em seu organismo muito mais rápido e que não acontece com os orais, todos são processados pelo fígado o que traz um grande estresse para este órgão, podem ocorrer problemas como câncer do fígado e cirrose hepática. A droga Hemogenin por exemplo, tem ligação comprovada cientificamente com o câncer do fígado. Tem medo de agulhas ? Fique longe de anabolizantes.
- Diminuir ou parar completamente a produção de testosteronaPara quem não sabe, a testosterona é o principal hormônio masculino e os esteróides anabolizantes são a forma sintética deste hormônio. Quando você começa um ciclo de esteróides anabolizantes o seu corpo para de produzir naturalmente a testosterona devido ao alto nível que já está entrando devido aos esteróides, quando você para de utilizar drogas o corpo não estará mais produzindo testosterona natural(pois o corpo não viu necessidade devido ao excesso), depois de um tempo ele vai perceber a falta e voltar a produzir naturalmente de forma extremamente lenta. O problema é quando o adolescente faz uso de esteróides, o seu corpo está em fase de crescimento e os níveis dos hormônios são muito instáveis, o que pode acarretar na diminuição drástica ou total de testosterona e não é só por um período de tempo, é para sempre. Caso isto aconteça, você terá problemas em manter o nível de testosterona, tendo que ser monitorado por exames o resto da vida.
- Parar o crescimentoO uso de esteróides anabolizantes em adolescentes faz com que a hipófise feche e o seu crescimento(em altura) simplesmente pare. E isto não é uma possibilidade, é 110% de certeza. A partir do momento que você começar a usar esteróides anabolizantes você não crescerá nenhum centímetros.
http://www.hipertrofia.org/blog/2008/08/06/efeitos-dos-esteroides-anabolizantes-na-adolescencia/#ixzz23r5BElvB
Carolina Dr., Daiane, Gabriele, Elisa
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
ÁLCOOL
O álcool é droga lícita, aceita socialmente, e até estimulada. Mas o perigo de se ingerir álcool na adolescência é o que você vai ver nesta matéria, e ainda conhecer um pouco do trabalho do Instituto Volta Vida na recuperação de dependentes químicos. Veiculada no programa Jovial da TV Assembleia do Ceará.
http://www.youtube.com/watch?v=kO0VGvsO3xc
Grupo: Bernardo, Roberto e Lucas
http://www.youtube.com/watch?v=kO0VGvsO3xc
Grupo: Bernardo, Roberto e Lucas
ÁLCOOL
Especialista tira dúvidas sobre benefícios da cerveja e vinho
Por muito tempo a cerveja e o vinho foram considerados vilões da saúde. E continuam sendo, se ingeridos em demasia. Há alguns anos, porém, extensas pesquisas médicas revelaram o lado benéfico do vinho, atuante na dieta de nonagenários em países europeus. O segredo do vinho — desde que consumido moderadamente — é a presença de substâncias como os polifenóis, que têm ação antioxidante e evitam o câncer. Os polifenóis atuam também como protetores do coração. Reduzem os índices de colesterol ruim, que pode dar origem às placas que se acumulam nas artérias e levam a acidentes cardiovasculares, como infartos e derrames. Mais recentemente, a cerveja e outras bebidas alcoólicas fermentadas demonstraram ter as mesmas propriedades, combatendo diabetes e hipertensão. No caso da cerveja, a substância protetora é o ácido fólico. Ele previne a formação de células cancerígenas e controla o metabolismo da homocisteína, um aminoácido que, em grandes quantidades, aumenta o risco de problemas cardíacos. Julio Vieira, médico epidemiologista do departamento de neurologia da Universidade de Columbia, em Nova York, explica como cerveja e vinho podem ser benéficos, indica a quantidade certa da bebida que pode ser ingerida sem prejuízos à saúde e fala dos perigos do exagero
Grupo: Bernardo, Roberto e Lucas
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Fórmula estrutural do THC, composto do HAXIXE
Fórmula estrutural do THC - DELTA9, que é a principal substância psicoativa encontrada nas plantas do género Cannabis, e pode ser obtido por extracção a partir dessa planta ou por síntese em laboratório. Tetrahidrocanabinol:
Sua formula molécular é C21 H32 O2
sábado, 4 de agosto de 2012
HAXIXE
O Haxixe é uma substância extraída das folhas da Cannabis sativa, uma planta herbácea da família das Canabiáceas – a mesma planta usada para produzir maconha. Porém enquanto a maconha tem 4% de THC (tetrahidrocannabinol), o Haxixe concentra até 14%. No Brasil a Cannabis se adapta perfeitamente, por causa do clima tropical. O Haxixe se classifica em três tipos:
Como a maioria das drogas, o jovem além de ficar condicionado pelas reações que é causada no organismo, também ajuda a ser aceito pelo grupo de amigos que frequenta o que muitas vezes é o motivo que levam os jovens a usarem drogas para se ter um bom convívio no grupo.
O Haxixe causa muitos efeitos e alguns até variados dependendo do organismo daquele que ingere a droga. Se assemelham aos efeitos da maconha, porém muitos mais intensos devido a grande diferença de THC. Alguns dos efeitos são:
A faixa de população que usa o haxixe é a mesma que usa a maconha, porém o haxixe é mais usado entre os que já iniciaram o consumo da maconha por causar efeitos mais intensos.
Grupo: Alencar, Pedro e Rafael
Fonte:http://www.infoescola.com
- a erva que se obtém das folhas, caules e sementes secas da planta;
- a resina que é feita do liquido que sai da planta;
- e o óleo, que é a parte mais forte do Haxixe.
Como a maioria das drogas, o jovem além de ficar condicionado pelas reações que é causada no organismo, também ajuda a ser aceito pelo grupo de amigos que frequenta o que muitas vezes é o motivo que levam os jovens a usarem drogas para se ter um bom convívio no grupo.
O Haxixe causa muitos efeitos e alguns até variados dependendo do organismo daquele que ingere a droga. Se assemelham aos efeitos da maconha, porém muitos mais intensos devido a grande diferença de THC. Alguns dos efeitos são:
- boca seca;
- aumento de apetite;
- aumento da libido;
- sorriso involuntário;
- perda de interesse pelos estudos ou trabalho;
- náuseas;
- cefaléias (dores de cabeça)
- euforia;
- sensação de relaxamento;
- queda da tensão arterial;
- noção de tempo e espaço alteradas;
- aumento da freqüência cardíaca;
- prejuízo da memória recente.
A faixa de população que usa o haxixe é a mesma que usa a maconha, porém o haxixe é mais usado entre os que já iniciaram o consumo da maconha por causar efeitos mais intensos.
Grupo: Alencar, Pedro e Rafael
Fonte:http://www.infoescola.com
Maconha sintética e a era das drogas de laboratório
Cocaína é feita com folhas de coca. A heroína, com uma flor chamada papoula. A maconha é uma planta. As drogas tradicionais têm uma característica em comum: todas são naturais, ou seja, se baseiam em vegetais - que o homem cultiva e depois refina em processos relativamente simples. Mas e se fosse possível usar tecnologias modernas para reinventar essas drogas? Criar versões artificiais da cocaína, da heroína e da maconha, feitas com ingredientes sintéticos, que reproduzam perfeitamente os efeitos delas - mas que tragam várias vantagens, como ser muito mais potentes e baratas e, em alguns casos, possam até ser vendidas legalmente? Isso seria ótimo para os produtores e vendedores. E, quem sabe, o início de uma nova era de polêmica, violência e problemas para a sociedade: a era dasdrogas sintéticas. E ela já começou.
Em novembro de 2011, a polícia dos EUA invadiu uma casa, em Las Vegas, onde havia um superlaboratório de US$ 30 milhões produzindo versões sintéticas de drogas como maconha e cocaína. Logo depois, os agentes encontraram uma operação ainda maior, no Estado de Utah. Enquanto isso, uma rede de dezenas de empresas continuava comercializando - legalmente - os produtos pela internet. Mas onde surgiram as drogas sintéticas? Quem as inventou? Como são feitas? Que cara têm? Quais são os riscos? E por que a venda é permitida?
As drogas sintéticas se revelaram ao mundo de um jeito estranho: na forma de incenso e sais de banho. Em 2011, mais de 6 mil pessoas sofreram algum tipo de intoxicação, nos Estados Unidos, relacionada a sais de banho: daqueles que se colocam na banheira para fazer espuma. Um número bizarro, 20 vezes maior que o do ano anterior. O incenso também virou uma questão de saúde pública, com quase 7 mil casos de envenenamento - em 2009, haviam sido apenas 14.
Como explicar essa onda? Será que os sais de banho e o incenso haviam sofrido algum tipo de contaminação? A polícia decidiu analisar os produtos, e descobriu que não. Na verdade, não eram sais de banho nem incenso. Suas embalagens diziam isso. Mas dentro delas havia uma nova classe de substância: drogas sintéticas, que haviam sido criadas em laboratório para reproduzir os efeitos entorpecentes de drogas como maconha, cocaína e heroína. Só que os fabricantes usavam produtosquímicos permitidos, ou seja, tecnicamente seus produtos estavam sendo fabricados dentro da lei. Geralmente, os produtores são pequenas empresas que funcionam em garagens, porões ou casas na zona rural. "Nos EUA são cada vez mais comuns as histórias de laboratórios caseiros", diz Rafael Lanaro, do Centro de Intoxicações da Unicamp.
A principal empresa do setor se chama Pandora Potpourri e fica num galpão da cidade de Columbia, no Estado do Missouri. Ela produz um incenso, o Bombay Breeze ("brisa de Bombaim", em inglês), que é vendido em pacotinhos de 3 gramas (US$ 13). Seu criador é o empreendedor Wesley Upchurch, de 24 anos, que diz vender 40 mil pacotinhos do produto por mês, por uma rede de 5 distribuidores e 50 lojas, com faturamento de US$ 2,5 milhões por ano. Ele jura que seu produto é apenas um incenso. "Nós não queremos que as pessoas o fumem", declarou à revista americana BusinessWeek.
O suposto incenso lembra um pouco a maconha tradicional, tanto na textura quanto na cor - são fragmentos esverdeados de planta. A planta, no caso, é capim moído, e não dá nenhum barato. O efeito do produto está em pequenos cristais sintéticos, que são difíceis de ver a olho nu e vêm misturados com o capim. São eles que, quando fumados pelo usuário, liberam a substância ativa da droga. Seu nome é CP 47497. Trata-se de um canabinóide sintético, ou seja, uma droga artificial que imita os efeitos da cannabis (maconha). A substância foi desenvolvida nos anos 1980 pelo laboratório Pfizer - suas iniciais homenageiam o fundador do laboratório, Charles Pfizer - e se destina a pesquisas científicas. A sacada dos fabricantes de maconha sintética foi pegar essa substância, cuja produção e comercialização não é ilegal, e vender como droga. Ou melhor, não era: as autoridades estão percebendo a jogada, e a CP 47497 foi proibida nos EUA - mas ela ainda pode ser obtida, pela internet, de fornecedores chineses.
Para ficar um passo à frente, as empresas da maconha artificial migraram para outra substância: a família de compostos JWH (018, 073 e 200, entre outros). São canabinóides sintéticos criados nos anos 1990 pelo químico americano John W. Huffmann, que buscava remédios para aliviar o sofrimento de pacientes de aids e câncer. Acabaram transformados em droga. Huffmann, hoje com 80 anos, está aposentado e não gosta de falar sobre o assunto. Mas, no ano passado, quando a maconha sintéticacomeçou a ganhar força, deu a seguinte declaração a uma rádio da cidade onde vive, na Carolina do Norte: "Você não pode ser responsabilizado pelo que idiotas [os usuários] fazem".
"As pessoas acham que, se você pode adquirir essas drogas legalmente, devem ser seguras. Mas elas podem ser muito mais nocivas do que as tradicionais", diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Para se ter uma ideia, numa análise feita pela polícia científica do Estado americano de Kansas com 100 pacotes demaconha sintética de diferentes fabricantes, concluiu-se que, em alguns casos, os canabinóides sintéticos usados eram até 500 vezes mais potentes do que o THC, princípio ativo da maconha.
Ou seja: eles realmente deixam o usuário doidão. Em alguns casos, até demais. "Se uma das substâncias presentes na droga tem o poder de diminuir as inibições e sua presença é concentrada, um dos efeitos disso é que a pessoa fique mais violenta", explica Wong. "Pessoas sob o efeito dessas substâncias tendem à agressividade, à depressão grave e comportamentos suicidas". Foi o caso do americano Robert Butler Jr, de 17 anos, que disparou contra o diretor e a vice-diretora de sua escola e depois se matou. Exames toxicológicos comprovaram que ele estava sob o efeito de maconha sintética.
O CANIBAL DE MIAMI
A cocaína sintética apresenta o mesmo dilema; é tão forte que pode acabar fazendo a pessoa se descontrolar. Ela é produzida sob várias marcas comerciais. O produto é vendido pela internet, em um pacotinho com 0,2 gramas de pó branco que custa US$ 25. O fabricante insiste: trata-se apenas de um "sal de banho concentrado", que deve ser jogado na banheira e "não é adequado para consumo humano". Na verdade, é uma mistura de MDPV (metilenodioxipirovalerona) e mefedrona, duas substâncias que produzem efeitos similares aos da cocaína: estimulação do sistema nervoso central e euforia. Só que muito mais intensa. Num caso bastante impressionante, que aconteceu em maio deste ano, o americano Rudy Eugene, 31, ficou conhecido como "o canibal de Miami". Aparentemente em transe, ele atacou um mendigo - cujo rosto desfigurou a mordidas. Segundo as autoridades, Rudy estava sob efeito de mefedrona. Ele acabou sendo morto pelos policiais.
A proliferação das novas drogas sintéticas é favorecida por uma série de circunstâncias. Enquanto a fabricação dos entorpecentes tradicionais depende de plantas cultivadas em países como Bolívia, Colômbia e Afeganistão e seu comércio exige uma grande rede de logística e transporte até os mercados consumidores, os ingredientes das drogas sintéticas podem ser obtidos pela internet - onde é possível encontrar quase 4 mil laboratórios chineses oferecendo o JWH, por exemplo.
Além disso, as drogas sintéticas têm alto rendimento. "Para fazer 800 gramas de pó de cocaína, são necessários 100 quilos de folhas. Com as drogas sintéticas, você combina substâncias químicas puras e o aproveitamento é de quase 100%", compara Rafael Lanaro, do Centro de Intoxicações da Unicamp. Ou seja: as quantidades de matéria-prima necessárias para fazer o produto são muito menores, o que torna mais fácil sua importação e manuseio (ou contrabando, nos países onde as substâncias já são proibidas). Para o fabricante, o negócio fica bem mais tranquilo. E lucrativo também.
KROKODILAGEM
A Rússia tem um problema sério com heroína. Todos os anos, acredita-se que 30 mil pessoas morram de complicações ligadas ao uso dessa droga - uma das mais viciantes, cruéis e caras que existem. Sim, caras. Mas algum russo empreendedor teve a ideia de criar uma heroína sintética, que custa apenas um terço do preço: o krokodil. Seu princípio ativo é a codeína, um analgésico opiáceo (análogo à heroína) que é vendido legalmente - é receitado para dores fortes nas costas, por exemplo. Os russos tiveram a ideia de cozinhar a codeína com outros ingredientes, como thinner, ácido clorídrico, iodo, gasolina e fósforo. Isso se transforma numa gosma, um líquido que o usuário coloca numa seringa. E injeta.
Como se fosse heroína. Mas com um problema a mais: a substância causa a necrose (morte) de tecidos nas regiões onde é injetada. Depois de algumas aplicações, os usuários ficam com a pele grossa, morta e esverdeada. Daí a origem do nome: krokodil vem de `crocodilo¿. Se a pessoa continuar usando a droga, o quadro costuma evoluir para a amputação de mãos, braços e pernas. Em geral, os consumidores do krokodil (que se situam principalmente na faixa dos 14 aos 21 anos de idade) não sobrevivem a mais de 3 anos de uso.
O combate às novas drogas sintéticas enfrenta várias dificuldades. A principal delas é o fato de muitas dessas substâncias serem produzidas a partir de componentes químicos legais, presentes, por exemplo, na fórmula de alguns remédios. Mesmo assim, alguns Estados americanos e países já identificaram e baniram substâncias recorrentes nas novas drogas, como a mefedrona, o JWH ou o CP-47 497. Mas quando a polícia científica e pesquisadores conseguem apontar os perigos e o potencial toxicológico de um desses compostos e encaminham às autoridades um pedido para que seu uso seja controlado ou proibido, os produtores criam variações sutis do composto original, com efeitos semelhantes, ganhando tempo até que a nova substância seja detectada e criminalizada.
Nesse jogo de gato e rato entre autoridades e traficantes, em que a legislação pode apenas reagir à medida que as novas drogas vão surgindo, multiplicam-se na internet os sites que comercializam os `legal highs¿, os baratos legalizados.
No Brasil, os relatos relacionados às novas drogas sintéticas ainda são limitados, mas, para os especialistas, isso se deve mais à dificuldade das autoridades de identificar e controlar a entrada delas no país do que a uma ausência das mesmas.
Em agosto do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a comercialização da mefedrona e de outras duas substâncias similares. Até então, mesmo que uma pessoa fosse flagrada transportando essas substâncias, não podia ser detida pela polícia. Foi quase por acaso que a presença dessas novas drogas sintéticas foi detectada no País. A análise do produto só aconteceu porque agentes apreenderam o material pensando que se tratasse de ecstasy. Entretanto, ao analisar a fórmula química da substância, a Polícia Federal constatou que se tratava de mefedrona. Mas, apesar da proibição, é possível que esses compostos ainda estejam entrando no país e circulando livremente, já que grande parte dos equipamentos para teste de drogas ainda é calibrada para detectar apenas asdrogas ilícitas tradicionais.
Mesmo nos países onde o combate às drogas sintéticas já está mais avançado, há dificuldades técnicas e legais para combater sua disseminação. Além do alto custo e da complexidade dos testes para detectar essas drogas, é difícil proibir em bloco as substâncias presentes nas drogas sintéticas, já que elas também estão presentes na composição de medicamentos e outros produtos químicos legais. "Quando os cientistas chegam a detectar e sugerir às autoridades a proibição de algum composto, os traficantes vão pesquisar as bulas dos remédios em busca de novas substâncias e criam combinações diferentes. Eles estão sempre vários passos à nossa frente", admite Anthony Wong, do Hospital das Clínicas. Segundo o coordenador geral de Repressão a Drogas da Polícia Federal, Cézar Luiz Busto, o Brasil já tem investido no combate às drogas sintéticas. "Policiais estão sendo treinados para investigar essas drogas, e temos trocado informações com outros países. Novos equipamentos também têm sido adquiridos para reforçar a vigilância", diz ele. A polícia precisa mesmo se mexer. Porque segundo o relatório World Drug Report, da ONU, a tendência é que, com o aumento das restrições às drogassintéticas nos países desenvolvidos, a produção e o consumo acabem migrando para a América Latina.
Aconteça o que acontecer, uma coisa é certa: a humanidade sempre consumiu, e irá continuar a consumir, algum tipo de droga. Com todos os riscos que isso acarreta - e com todos os avanços que a tecnologia puder trazer.
Clássico moderno
Walter White é um químico brilhante. Mas ganha pouco como professor, e descobre que está com câncer. Para ganhar dinheiro rápido e deixar uma herança para a família, começa a produzir uma droga ilegal: a metanfetamina (crystal meth). Esse é o enredo da série americana Breaking Bad, que já ganhou 6 prêmios Emmy e muitos fãs no Brasil (onde é exibida pelo canal pago AXN). A série gerou curiosidade sobre a crystal meth, pouco conhecida por aqui. Na verdade, trata-se de uma droga muito antiga, sintetizada em 1919 por um cientista japonês ¿ e usada pelos pilotos americanos na Segunda Guerra Mundial. Depois da guerra, começou a ser consumida ilegalmente pela população civil dos EUA, onde hoje há 1,2 milhão de usuários da droga. A metanfetamina é um estimulante, e produz sensação de euforia. Pode ser fumada ou injetada e é considerada extremamente viciante.
FONTE:SUPERINTERESSANTE http://super.abril.com.br/ciencia/maconha-sintetica-era-drogas-laboratorio-693046.shtml
GRUPO:RAFAEL, PEDRO E ALENCAR.
Em novembro de 2011, a polícia dos EUA invadiu uma casa, em Las Vegas, onde havia um superlaboratório de US$ 30 milhões produzindo versões sintéticas de drogas como maconha e cocaína. Logo depois, os agentes encontraram uma operação ainda maior, no Estado de Utah. Enquanto isso, uma rede de dezenas de empresas continuava comercializando - legalmente - os produtos pela internet. Mas onde surgiram as drogas sintéticas? Quem as inventou? Como são feitas? Que cara têm? Quais são os riscos? E por que a venda é permitida?
As drogas sintéticas se revelaram ao mundo de um jeito estranho: na forma de incenso e sais de banho. Em 2011, mais de 6 mil pessoas sofreram algum tipo de intoxicação, nos Estados Unidos, relacionada a sais de banho: daqueles que se colocam na banheira para fazer espuma. Um número bizarro, 20 vezes maior que o do ano anterior. O incenso também virou uma questão de saúde pública, com quase 7 mil casos de envenenamento - em 2009, haviam sido apenas 14.
Como explicar essa onda? Será que os sais de banho e o incenso haviam sofrido algum tipo de contaminação? A polícia decidiu analisar os produtos, e descobriu que não. Na verdade, não eram sais de banho nem incenso. Suas embalagens diziam isso. Mas dentro delas havia uma nova classe de substância: drogas sintéticas, que haviam sido criadas em laboratório para reproduzir os efeitos entorpecentes de drogas como maconha, cocaína e heroína. Só que os fabricantes usavam produtosquímicos permitidos, ou seja, tecnicamente seus produtos estavam sendo fabricados dentro da lei. Geralmente, os produtores são pequenas empresas que funcionam em garagens, porões ou casas na zona rural. "Nos EUA são cada vez mais comuns as histórias de laboratórios caseiros", diz Rafael Lanaro, do Centro de Intoxicações da Unicamp.
A principal empresa do setor se chama Pandora Potpourri e fica num galpão da cidade de Columbia, no Estado do Missouri. Ela produz um incenso, o Bombay Breeze ("brisa de Bombaim", em inglês), que é vendido em pacotinhos de 3 gramas (US$ 13). Seu criador é o empreendedor Wesley Upchurch, de 24 anos, que diz vender 40 mil pacotinhos do produto por mês, por uma rede de 5 distribuidores e 50 lojas, com faturamento de US$ 2,5 milhões por ano. Ele jura que seu produto é apenas um incenso. "Nós não queremos que as pessoas o fumem", declarou à revista americana BusinessWeek.
O suposto incenso lembra um pouco a maconha tradicional, tanto na textura quanto na cor - são fragmentos esverdeados de planta. A planta, no caso, é capim moído, e não dá nenhum barato. O efeito do produto está em pequenos cristais sintéticos, que são difíceis de ver a olho nu e vêm misturados com o capim. São eles que, quando fumados pelo usuário, liberam a substância ativa da droga. Seu nome é CP 47497. Trata-se de um canabinóide sintético, ou seja, uma droga artificial que imita os efeitos da cannabis (maconha). A substância foi desenvolvida nos anos 1980 pelo laboratório Pfizer - suas iniciais homenageiam o fundador do laboratório, Charles Pfizer - e se destina a pesquisas científicas. A sacada dos fabricantes de maconha sintética foi pegar essa substância, cuja produção e comercialização não é ilegal, e vender como droga. Ou melhor, não era: as autoridades estão percebendo a jogada, e a CP 47497 foi proibida nos EUA - mas ela ainda pode ser obtida, pela internet, de fornecedores chineses.
Para ficar um passo à frente, as empresas da maconha artificial migraram para outra substância: a família de compostos JWH (018, 073 e 200, entre outros). São canabinóides sintéticos criados nos anos 1990 pelo químico americano John W. Huffmann, que buscava remédios para aliviar o sofrimento de pacientes de aids e câncer. Acabaram transformados em droga. Huffmann, hoje com 80 anos, está aposentado e não gosta de falar sobre o assunto. Mas, no ano passado, quando a maconha sintéticacomeçou a ganhar força, deu a seguinte declaração a uma rádio da cidade onde vive, na Carolina do Norte: "Você não pode ser responsabilizado pelo que idiotas [os usuários] fazem".
"As pessoas acham que, se você pode adquirir essas drogas legalmente, devem ser seguras. Mas elas podem ser muito mais nocivas do que as tradicionais", diz Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Para se ter uma ideia, numa análise feita pela polícia científica do Estado americano de Kansas com 100 pacotes demaconha sintética de diferentes fabricantes, concluiu-se que, em alguns casos, os canabinóides sintéticos usados eram até 500 vezes mais potentes do que o THC, princípio ativo da maconha.
Ou seja: eles realmente deixam o usuário doidão. Em alguns casos, até demais. "Se uma das substâncias presentes na droga tem o poder de diminuir as inibições e sua presença é concentrada, um dos efeitos disso é que a pessoa fique mais violenta", explica Wong. "Pessoas sob o efeito dessas substâncias tendem à agressividade, à depressão grave e comportamentos suicidas". Foi o caso do americano Robert Butler Jr, de 17 anos, que disparou contra o diretor e a vice-diretora de sua escola e depois se matou. Exames toxicológicos comprovaram que ele estava sob o efeito de maconha sintética.
O CANIBAL DE MIAMI
A cocaína sintética apresenta o mesmo dilema; é tão forte que pode acabar fazendo a pessoa se descontrolar. Ela é produzida sob várias marcas comerciais. O produto é vendido pela internet, em um pacotinho com 0,2 gramas de pó branco que custa US$ 25. O fabricante insiste: trata-se apenas de um "sal de banho concentrado", que deve ser jogado na banheira e "não é adequado para consumo humano". Na verdade, é uma mistura de MDPV (metilenodioxipirovalerona) e mefedrona, duas substâncias que produzem efeitos similares aos da cocaína: estimulação do sistema nervoso central e euforia. Só que muito mais intensa. Num caso bastante impressionante, que aconteceu em maio deste ano, o americano Rudy Eugene, 31, ficou conhecido como "o canibal de Miami". Aparentemente em transe, ele atacou um mendigo - cujo rosto desfigurou a mordidas. Segundo as autoridades, Rudy estava sob efeito de mefedrona. Ele acabou sendo morto pelos policiais.
A proliferação das novas drogas sintéticas é favorecida por uma série de circunstâncias. Enquanto a fabricação dos entorpecentes tradicionais depende de plantas cultivadas em países como Bolívia, Colômbia e Afeganistão e seu comércio exige uma grande rede de logística e transporte até os mercados consumidores, os ingredientes das drogas sintéticas podem ser obtidos pela internet - onde é possível encontrar quase 4 mil laboratórios chineses oferecendo o JWH, por exemplo.
Além disso, as drogas sintéticas têm alto rendimento. "Para fazer 800 gramas de pó de cocaína, são necessários 100 quilos de folhas. Com as drogas sintéticas, você combina substâncias químicas puras e o aproveitamento é de quase 100%", compara Rafael Lanaro, do Centro de Intoxicações da Unicamp. Ou seja: as quantidades de matéria-prima necessárias para fazer o produto são muito menores, o que torna mais fácil sua importação e manuseio (ou contrabando, nos países onde as substâncias já são proibidas). Para o fabricante, o negócio fica bem mais tranquilo. E lucrativo também.
KROKODILAGEM
A Rússia tem um problema sério com heroína. Todos os anos, acredita-se que 30 mil pessoas morram de complicações ligadas ao uso dessa droga - uma das mais viciantes, cruéis e caras que existem. Sim, caras. Mas algum russo empreendedor teve a ideia de criar uma heroína sintética, que custa apenas um terço do preço: o krokodil. Seu princípio ativo é a codeína, um analgésico opiáceo (análogo à heroína) que é vendido legalmente - é receitado para dores fortes nas costas, por exemplo. Os russos tiveram a ideia de cozinhar a codeína com outros ingredientes, como thinner, ácido clorídrico, iodo, gasolina e fósforo. Isso se transforma numa gosma, um líquido que o usuário coloca numa seringa. E injeta.
Como se fosse heroína. Mas com um problema a mais: a substância causa a necrose (morte) de tecidos nas regiões onde é injetada. Depois de algumas aplicações, os usuários ficam com a pele grossa, morta e esverdeada. Daí a origem do nome: krokodil vem de `crocodilo¿. Se a pessoa continuar usando a droga, o quadro costuma evoluir para a amputação de mãos, braços e pernas. Em geral, os consumidores do krokodil (que se situam principalmente na faixa dos 14 aos 21 anos de idade) não sobrevivem a mais de 3 anos de uso.
O combate às novas drogas sintéticas enfrenta várias dificuldades. A principal delas é o fato de muitas dessas substâncias serem produzidas a partir de componentes químicos legais, presentes, por exemplo, na fórmula de alguns remédios. Mesmo assim, alguns Estados americanos e países já identificaram e baniram substâncias recorrentes nas novas drogas, como a mefedrona, o JWH ou o CP-47 497. Mas quando a polícia científica e pesquisadores conseguem apontar os perigos e o potencial toxicológico de um desses compostos e encaminham às autoridades um pedido para que seu uso seja controlado ou proibido, os produtores criam variações sutis do composto original, com efeitos semelhantes, ganhando tempo até que a nova substância seja detectada e criminalizada.
Nesse jogo de gato e rato entre autoridades e traficantes, em que a legislação pode apenas reagir à medida que as novas drogas vão surgindo, multiplicam-se na internet os sites que comercializam os `legal highs¿, os baratos legalizados.
No Brasil, os relatos relacionados às novas drogas sintéticas ainda são limitados, mas, para os especialistas, isso se deve mais à dificuldade das autoridades de identificar e controlar a entrada delas no país do que a uma ausência das mesmas.
Em agosto do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a comercialização da mefedrona e de outras duas substâncias similares. Até então, mesmo que uma pessoa fosse flagrada transportando essas substâncias, não podia ser detida pela polícia. Foi quase por acaso que a presença dessas novas drogas sintéticas foi detectada no País. A análise do produto só aconteceu porque agentes apreenderam o material pensando que se tratasse de ecstasy. Entretanto, ao analisar a fórmula química da substância, a Polícia Federal constatou que se tratava de mefedrona. Mas, apesar da proibição, é possível que esses compostos ainda estejam entrando no país e circulando livremente, já que grande parte dos equipamentos para teste de drogas ainda é calibrada para detectar apenas asdrogas ilícitas tradicionais.
Mesmo nos países onde o combate às drogas sintéticas já está mais avançado, há dificuldades técnicas e legais para combater sua disseminação. Além do alto custo e da complexidade dos testes para detectar essas drogas, é difícil proibir em bloco as substâncias presentes nas drogas sintéticas, já que elas também estão presentes na composição de medicamentos e outros produtos químicos legais. "Quando os cientistas chegam a detectar e sugerir às autoridades a proibição de algum composto, os traficantes vão pesquisar as bulas dos remédios em busca de novas substâncias e criam combinações diferentes. Eles estão sempre vários passos à nossa frente", admite Anthony Wong, do Hospital das Clínicas. Segundo o coordenador geral de Repressão a Drogas da Polícia Federal, Cézar Luiz Busto, o Brasil já tem investido no combate às drogas sintéticas. "Policiais estão sendo treinados para investigar essas drogas, e temos trocado informações com outros países. Novos equipamentos também têm sido adquiridos para reforçar a vigilância", diz ele. A polícia precisa mesmo se mexer. Porque segundo o relatório World Drug Report, da ONU, a tendência é que, com o aumento das restrições às drogassintéticas nos países desenvolvidos, a produção e o consumo acabem migrando para a América Latina.
Aconteça o que acontecer, uma coisa é certa: a humanidade sempre consumiu, e irá continuar a consumir, algum tipo de droga. Com todos os riscos que isso acarreta - e com todos os avanços que a tecnologia puder trazer.
Clássico moderno
Walter White é um químico brilhante. Mas ganha pouco como professor, e descobre que está com câncer. Para ganhar dinheiro rápido e deixar uma herança para a família, começa a produzir uma droga ilegal: a metanfetamina (crystal meth). Esse é o enredo da série americana Breaking Bad, que já ganhou 6 prêmios Emmy e muitos fãs no Brasil (onde é exibida pelo canal pago AXN). A série gerou curiosidade sobre a crystal meth, pouco conhecida por aqui. Na verdade, trata-se de uma droga muito antiga, sintetizada em 1919 por um cientista japonês ¿ e usada pelos pilotos americanos na Segunda Guerra Mundial. Depois da guerra, começou a ser consumida ilegalmente pela população civil dos EUA, onde hoje há 1,2 milhão de usuários da droga. A metanfetamina é um estimulante, e produz sensação de euforia. Pode ser fumada ou injetada e é considerada extremamente viciante.
FONTE:SUPERINTERESSANTE http://super.abril.com.br/ciencia/maconha-sintetica-era-drogas-laboratorio-693046.shtml
GRUPO:RAFAEL, PEDRO E ALENCAR.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
ÁLCOOL
Álcool em moderação protege contra câncer renal, aponta estudo
Segundo um estudo desenvolvido no centro médico da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, o consumo moderado de bebida alcoólica — especificamente de uma dose de álcool ao dia — pode diminuir o risco de câncer nos rins em até 30%. Beber mais do que essa quantidade, no entanto, não acrescenta nenhum benefício em relação à doença. A pesquisa foi publicada na edição deste mês do periódico British Journal of Cancer.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisarem outros 24 estudos sobre o assunto. De acordo com os resultados, quando comparados a indivíduos abstêmios, aqueles que bebem moderadamente podem ter um risco entre 25% e 30% menor de apresentar câncer renal. Esse efeito, afirmam os autores, vale tanto para todos os tipos de bebida alcoólica e é semelhante para ambos os sexos.
Álcool e saúde — A relação entre consumo de álcool e doenças cardiovasculares em seres humanos pode ser representada por uma 'curva em J', segundo análise estatística: quem bebe pequenas quantidades de álcool por dia costuma ter riscos menores de ter um infarto do coração ou um derrame cerebral do que abstêmios; mas quem bebe muito aumenta as chances de ter esses problemas. O 'J' representa essa curva graficamente. A perna menor da letra representa o risco dos abstêmios. Sua queda na curva da letra representa o risco dos bebedores moderados, e sua ascensão acentuada na perna grande da letra o risco dos que bebem muito.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/alcool-em-moderacao-protege-contra-cancer-renal-aponta-estudo
Bernardo, Roberto e Lucas
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
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